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  • 5 Empreendimentos Que Prometiam Muito, Mas Fracassaram


  • O site precursor das redes sociais também está entre ideias promissoras que não duraram muito.

No mundo dos negócios, assim como em muitos outros setores, tudo começa com uma ideia. Essa ideia é alimentada por investimentos de tempo e dinheiro até se tornar pronta para ser lançada e avaliada quanto ao seu potencial de sucesso.

É importante observar que, embora algumas ideias progridam consideravelmente e se tornem casos de sucesso, como o Facebook e a Amazon, muitas outras fracassam por uma variedade de razões.

Um exemplo frequentemente citado por entusiastas da tecnologia é o caso do sistema de vídeo Betamax, da Sony. 

Um modelo do falecido Betamax — Imagem: reprodução

Ele recebeu ampla aclamação por sua qualidade superior em relação ao sistema concorrente, o VHS. No entanto, devido à falta de habilidade na campanha de marketing, o Betamax acabou sendo superado pelo VHS e perdeu a batalha no mercado.

De fato, outras empresas de renome também tiveram suas parcelas de grandes fracassos ao longo da história. Veja alguns exemplos abaixo:

1. Google Glass

Cofundador do Google, Sergey Brin, com seu Google Glass — Imagem: reprodução

O Google Glass foi um projeto revolucionário lançado em 2012, elogiado como uma das melhores invenções pela revista Times. 

Criado por Sergey Brin, um dos fundadores do Google, esses óculos de alta tecnologia apresentavam uma tela de visualização frontal que exibia informações sobrepostas à visão do usuário. 

No entanto, preocupações com privacidade e a capacidade de gravar outras pessoas sem permissão afetaram sua aceitação

Após três anos de lançamento, o Google Glass foi descontinuado. Embora tenha sido revivido em 2017 para uso empresarial, as tentativas de reviver o projeto não foram suficientes, levando ao fim definitivo do Google Glass em março de 2023.

2. Olestra

Batatas Olestra — Imagem: reprodução

Descoberto pela Procter & Gamble nos anos 1960, o Olestra era um substituto de gordura não absorvido pelo corpo. Foi testado em bolos, rosquinhas e sorvetes, prometendo reduzir as calorias em até 50%.

No entanto, os comentários dos testes foram desastrosos, mencionando vazamentos anais incontroláveis. Após reformular o produto e obter aprovação da FDA em 1996, ele enfrentou uma campanha contra seu uso e se tornou alvo de piadas na TV.

Esses fatores contribuíram para o fim do Olestra, apesar de alguns defensores acreditarem que a empresa deveria ter continuado lutando.

3. Blockbuster

A última loja da rede Blockbuster fechou as portas em 2013 — Imagem: reprodução

O Blockbuster, famoso videoclube, alcançou grande sucesso desde seu lançamento em 1985, chegando a ter milhares de lojas e receita bilionária. No entanto, cometeu um erro crucial ao recusar a oportunidade de comprar a Netflix em 2000. 

A Netflix, plataforma de streaming em ascensão, ofereceu uma parceria que poderia ter impulsionado a Blockbuster. A recusa resultou na queda na empresa, que não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado e enfrentou problemas financeiros. 

A falta de inovação e a venda para investidores ativistas também contribuíram para seu declínio. Em 2010, a marca declarou falência.

4. Friends Reunited

Antes do Facebook, havia, no Reino Unido, o Friendsd Reunited — Imagem: reprodução

Lançado em 2000, o site Friends Reunited permitia que as pessoas encontrassem antigos amigos da escola. Após ser mencionado em um programa de rádio, o site ganhou popularidade e alcançou milhões de usuários. 

Embora tenha passado por uma transição para assinatura paga, o entusiasmo em encontrar velhos amigos permaneceu. 

O site foi vendido para a ITV em 2005 por um alto valor, mas a aquisição foi considerada um fracasso, levando à venda do Friends Reunited em 2009 por um preço muito mais baixo.

Apesar do seu destino, acredita-se que o site tinha potencial para competir com outras redes sociais, como o Facebook.

5. Sinclair C5

Lançado em 1985, o Sinclair C5 prometia ser uma revolução no transporte individual — Imagem: reprodução

O triciclo elétrico C5, lançado em 1985, foi anunciado como o futuro do transporte, mas acabou sendo um fracasso. Desprovido de pesquisa de mercado, o veículo foi visto como um brinquedo caro e enfrentou críticas de segurança. 

Após uma recepção negativa, a produção foi encerrada em apenas oito meses. Apesar disso, alguns especialistas acreditam que, com os avanços tecnológicos atuais, o C5 poderia ter sido lançado antes de seu tempo.